sexta-feira, 30 de março de 2012

Indestrutível

Sou uma máquina de guerra indestrutível. Treino e fé são as minhas armas
Mil cairão ao meu lado direito, e dez mil cairão ao meu lado esquerdo
Mas eu não serei ferido letalmente, mesmo que eu sofra algum arranhão.

Davi é meu patrono, Miguel é meu padroeiro, e o próprio Ungido é minha espada
Quem eu devo temer? Que escarneçam bastante de mim e do que penso
Estou de pé, vivo e solícito à paz e à boa vontade, ainda que para isso haja guerra

Aqui se faz, aqui se paga
Aqui não se faz, aqui se recebe
Aqui há regozijo, e aqui também se padece

A existência é dura, mas não quando se abraça o inabraçável
O decaimento do mundo é instantâneo, e obscurece a visão
Enquanto os sentidos ocultos trazem iluminação

E em honra d'O que me dá força direi: "Porquanto sem razão me armaram laços; para me perder, cavaram um fosso sem motivo. Venha sobre eles de improviso a ruína; apanhe-os a rede por eles mesmos preparada, caiam eles próprios na cova que abriram", porque eu sou uma máquina feita pelo Alto indestrutível.


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