terça-feira, 24 de abril de 2012

Para ser sincero, sinto saudades.



Nem todo erro vem para o bem;
Este último erro me fez te perder.
Perguntei por ti e me disseram: "Ela não vem".
Nesta guerra já não me interessa vencer.

Então ela me liga e canta uma canção,
Dizendo que jamais pretende voltar.
Que a ferida que causei em seu coração,
É algo que jamais irá cicatrizar.

Digo a ela com sinceridade,
Que se por alguém eu hoje mudaria,
Somente ela esta pessoa seria.

Ela desliga o telefone,
Diz que depois ligará.
Será que devo acreditar?

O tempo passa, nenhum sinal dela.
Chego alguns dias na janela,
E choro sua falta,
Sinto saudades dela.

Até que um dia, ouço uma buzina lá fora,
Corro para ver, um carro preto, vidro fumê.
Lá de dentro sai ela, sorridente, me abraça ternamente.
No horizonte uma nova aurora.

3 comentários:

  1. Eis um texto sincero e autêntico. De longe consegui enxergar isso. Parabéns, parceiro, por esse texto que exprime sensibilidade tão tocante!

    ResponderExcluir
  2. Para ser sincera, a vida nem sempre é o que a gente quer que ela seja.

    ResponderExcluir
  3. E para ser sincero, o auto-engano é o veneno que mata os caminhos da felicidade.

    ResponderExcluir

Lembre-se: Comentários são muito bem vindos quando visam acrescentar aos textos mensagens de relevância e de gosto compatível com o texto publicado, mas não o são quando são em tons pejorativos ou de incompatibilidade total com o texto. Agradecemos a compreensão.