quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Latência de nós

Um dia fomos um, enquanto durou o momento
Sabemos bem que não havia maior perfeição
Então as circunstâncias trouxeram o desalento
Quando me levaram para longe do seu coração

Uma lágrima solitária desceu pelo seu rosto
Enquanto minha alma era um mar salgado
A derrubar barreiras eu estava disposto
Para não sair do aconchego do teu lado

E quem dirá que aquilo não foi verdadeiro?
Quem dirá que o que tínhamos não desceu do céu?
Que vil miserável dirá que tudo acabou?

Linda, nosso amor não foi traiçoeiro!
Ele vive, ainda que coberto por opaco véu
Esperando a liberdade que o tempo velou

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