segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Poesia daquele que escreve seus sentimentos e queria que eles tivessem algum efeito na realidade

Alô, som! Alô, checagem, um, dois!
Nem com microfone serei eficiente
Mas também não posso deixar para depois
O que produz, célere, minha mente...

Eu quis produzir poesias para mim
E acabei produzindo-a para outrem
É muito fácil ser triste assim
Pois não podemos mudar a ninguém

É simples o algoritmo da dor
Tome um dose de nostalgia
Se seu coração queimar com o ardor
Um loop infinito mostrará sua magia

Um dia me chamaram de louco
Por ceder às tristes conversas com a lua
Mas louco não sou, nem um pouco
Apenas conheço a realidade crua

Então é isto: Estas palavras são minhas
E minhas, somente!
Não adianta entrar em picuinhas
Pois a inutilidade destas é mais que aparente

Assim termino esta poesia
Que não buscou a ninguém tocar
E queira Deus não seja heresia
Tê-lo tentado outrora lograr

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