sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Curativo


Em tua pele vejo feridas
Mas sem feridas, tua pele eu não vejo
Não há necessidade de despedidas
Não vês, da saudade, um lampejo!

Tens quem te sopre o dodói
Quando ralas o joelho no chão
Rancor, todo mundo remói
Quando vens pedir proteção

Petrifica o soldado que te guarda
Só assim ele nunca fugirá
E não precisarás de curativo

Ameniza a justiça que te aguarda
Só assim ela não te condenará
Ao queimar com o remédio ardido

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