segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Vlad

Incompreendido, fostes transformado
Num monstro de caninos pontiagudos
Deixo o politicamente correto de lado
E rio ao ver, empalados, cadáveres mudos

Ousaram eles barbarizar a tua terra
E contra eles, não tivestes perdão
Nunca houve outra chance a quem erra
Enormes estacas foram seu galardão

Eu sei que ele, vitorioso, gargalhava
E não tolerava crimes nem entre os seus
Com terror ele governava
Garantindo paz aos valáquios plebeus

Por detrás do Danúbio ficaram os otomanos
Tremendo diante da tua mão forte
Teus métodos pareciam insanos
Mas insano era o destemor inimigo à morte

Salvou o ocidente, o empalador!
Dos opressores da Ásia Menor!
Vida longa ao imperador!
A eternidade é sua conquista maior!

Imagino Vlad, se fosse hoje vivo
Empalando os vermelhos, deixando-os brancos
Cada gota de sangue sob o seu crivo
Disciplina! Ou estaca dos glúteos aos flancos!



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