terça-feira, 13 de novembro de 2012

Liberto




Quando eu morrer,
Findo o derradeiro alento,
Se um anjo não me socorrer,
Piedoso de meu sacramento,
Eu dormirei o sono dos condenados.

O demônio me queimará ao tocar,
Meu corpo alimentará a chama infernal,
Em cima de mim sodomitas irão bailar,
E não terei direito sequer a um tribunal.

Mas enquanto estou vivo,
Quero lutar e correr.
Não me entrego ao marasmo nocivo,
Decidi que nasci para vencer!
A praga hodierna foi lançada:
"Quer ser feliz? Basta querer!"

E agora, renovado,
Sigo com meu mantra atual:
Deixe estar, viva sua vida,
Intensamente, até o final.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lembre-se: Comentários são muito bem vindos quando visam acrescentar aos textos mensagens de relevância e de gosto compatível com o texto publicado, mas não o são quando são em tons pejorativos ou de incompatibilidade total com o texto. Agradecemos a compreensão.