
Ela, botafoguense.
Ele era da zona norte!
Ela, de outro município,
Mas tinha o espírito andarilho.
Ele era da noite,
E ela corria de dia.
Ele era branco, translúcido,
Como um fantasma.
Ela, mulata, faceira.
Ela curtia um pagode;
Ele era do metal.
Ela, com seu jeito carinhoso,
Sua entrega, submissão,
Conquistou o coração do moço,
Que se entregou, de supetão.
E quando ela viajou por dez dias?
Amargurado ficou o coração.
Era tanta saudade, mas tanta,
Que um dia não bastava para matar.
Ele deprimido, e ela louca,
Decidiram ir para Santa Teresa,
Três dias passar.
Ele a xingava, batia, brigava!
E ela era puro amor para lhe dar.
E quando ele não a via, que agonia!
Não tinha como não se entregar.
Apesar de tantas oposições,
Quando se olhavam olho a olho,
Tinham uma certeza no peito:
Apesar de tudo, eram iguais.
Se começar com pagodinho,logo "dança no cinto",hahahaha.Mas mesmo sendo assim diferente são parecidos, essa mulata faz tudo pelo malandro,e este arredio,já está mostrando seu lado "mais mansinho".;)
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