sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vencer?

Uma singela pressão em meu peito
Vejo flores caindo enquanto um funeral é pensado
Pensado pela Mente que sempre arruma um jeito
Um jeito de transformar futuro em passado

Um exército de mil homens é meu inimigo
Não há socorro, nem há para onde fugir
Não há espadas, tenho só uma pedra comigo
Queria ser um leão, afugentando todos ao rugir!

E de repente, não mais que de repente
Uma fenda abre-se no meu peito:
Larvas famintas corroem-me o corpo e a mente
Dança frenética e carnívora em meu leito

Sou banquete de meu próprio interior
Meus medos são bestas vorazes
Queira Deus que eu me levante com louvor
Para vermifugar tripas e sentimentos vulgares

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