sábado, 11 de agosto de 2012

Salve-me - Parte 5


O toque do celular de Rita fez com que ela despertasse do transe, do momento que estava passando com Hélio. Ela pegou o aparelho para ver quem ligava, olhou por um tempo, e depois desligou o aparelho, sem atender. Voltou a deitar no colo de Hélio, pensativa, aflita, perturbada. Hélio a observou atentamente e percebeu que uma lágrima tímida rolava de seu olho. Antes que pudesse indagá-la do que estava acontecendo, ela falou: 

- Era meu marido. Eu fugi de casa na noite passada. Sem saber para onde ir, fui para o bar onde te encontrei. Ele é muito violento, estou cansada de seus ciúmes infundados, das agressões, de tudo. Ele está atrás de mim, e não sei o que fará quando me encontrar.

A princípio Hélio sentiu medo. Não queria ser alvo de marido ciumento. Mas em seguida se compadeceu de Rita. Não podia deixá-la a mercê da fúria do marido violento. A vida, na verdade, não era mais algo que Hélio gostaria de preservar a todo custo. Então Hélio falou, "Quando nos encontramos você fez um pedido, salve-me, e eu vou atendê-lo". Hélio então se levantou, estendeu a mão para levantá-la e se dirigiu ao carro, "Vamos voltar para aquele bar onde nos encontramos, preciso de algo que está no meu carro".





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