Não estávamos lá,
Para enxugar a lágrima que rolava de nós dois.
Beijos, pessoas, corpos, lascívia,
Tudo foi bem servido,
Menos o amor.
As paredes, nuas, vazias,
Não temos retratos, sem sorrisos,
Só mágoas.
Mensagens telefônicas de desrespeito,
E o infinito medo de ficar só.
Apunhalamo-nos,
Cinquenta vezes?
Meu peito escorre meu rubro sangue,
E de minhas mãos o seu.
Somos ambos culpados...
A aguardada alegria se tornou sofrimento...
E depois?
Não há depois...
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