Já lancei minha teia,
Preparei a armadilha.
E com veneno na veia,
Te faço abrir minha braguilha.
Você se debate, mosquinha,
Mas só se grudará mais.
Não dói, só cosquinha;
No fim dirá: Quero mais!
Vede, não é bom?
Um doce calafrio na espinha.
Geme baixinho, grita não,
Não acorde o mendigo da esquina.
Agora és minha criança, está na teia,
Presa como presa, vítima perfeita.
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