Não há aqui uma única alma
Quando a vida anda bem
A distância é amiga da calma
Até que a tormenta vem
E aí todos aparecem
Quando tremem as pernas de medo
Sozinhos eles padecem
Até procurarem o que largaram cedo
A vida é um sumidouro de almas
Quando tudo está bem
Esquecem-se de tudo
E é então que se bate palmas
Quando todos eles vêm
Envergonhados, calados como um mudo
Só nos lembramos de Sta Bárbara quando troveja...dizia a sábia da minha avó, embora sei que é um ditado muito antigo.
ResponderExcluirInfelizmente,só nos lembramos das coisas boas, dos momentos bons, quando passamos pelo mau, quando nossas vidas estão às escuras.
A maioria das pessoas, lembra-se apenas dos amigos para partilharem 2 coisas:
Ou a sua dôr ,e aí martelam-se as cabeças dos nossos amigos com o que de pior nos aconteceu ou acontece.
ou
coisas boas que acontecem, para lhes fazerinveja.
O ser humano deixa muito a desejar.
Como sempre bela poesia Thiago.
Belíssima poesia, mas esta é do Fábio, meu companheiro, Benvinda. Nós seguimos um "cronograma" aqui: eu escrevo terças, quinta e sábados, e ele segundas, quartas e sextas. Domingo é dia de descanso, só que não. Ambos publicamos domingo. Um abraço, e agradecemos seus comentários sempre!
ResponderExcluirSeus comentários, como sempre, são muito edificantes, Benvinda. Nossos textos ganham um brilho especial quando comentas. Um abraço, e apareça sempre!
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