Nem toda morte é maldade
Nem toda mentira é inverdade
A alegria faz-se virtuosa
Tristeza em polvorosa!
Salve a terra da poesia:
Párnaso, já não és mais fantasia!
Nem todos os olimpos e panteões
Aguentam os rugidos dos leões
Loucos! Quem de vós age assim
Derrubando a árvore da jasmim?
Quem odeia divina fragância
É réu em qualquer instância
Ó vida de imprestáveis ânsias!
De inimagináveis discrepâncias!
Tuas tolas responsabilidades
Quebram o existir em mil partes!
Mas minha poesia é minha alegria
Lembrei daquela que sorria
O destino quer que ela descubra
A luz vibrante da lua rubra
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