Havia um semáforo aceso na luz do dia.
E a luz que dele emanava,
Nem de longe competia,
Com a luz do sol forte que brilhava.
Um vaga-lume adentrou meu quarto,
Numa tarde quente de outubro.
Mas seu brilho um tanto falho,
Me fez ver que vivia um absurdo.
Vejo praias e igrejas,
E uma juventude decadente.
Vejo putas e princesas,
E promessas de sensações ardentes.
Tente parar o tráfego.
Volte dez anos atrás.
A lembrança que tinha daquele afago,
Hoje não vale nem dois reais.
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