Escondo-me entre as brumas obscuras
Vejo o jogo de poder dos meus iguais
Sou o fim das decisões impuras
Sou o castigo dos atos desleais
Tudo em seu lugar, menos eu
Meu trono aguarda-me ansioso
Sou a paixão que não arrefeceu,
Que virá a um coração ocioso
Mais que isto, portanto, não digo
Dos limites de meu negro manto
Observo tudo até o meu retorno
Mais doce que o nobre figo,
A mais límpida suspeita espanto
Até requerer, orgulhosa, meu estorno
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Lembre-se: Comentários são muito bem vindos quando visam acrescentar aos textos mensagens de relevância e de gosto compatível com o texto publicado, mas não o são quando são em tons pejorativos ou de incompatibilidade total com o texto. Agradecemos a compreensão.