Tábula rasa? Eu ri daquela criança
Incrédula, em profunda ignorancia
Perdida no fantasioso mundo infantil
Onde nada escapa da simplicidade pueril
Crescem, e crescem as raizes do mal
Estudam, inúteis, o que é legal
E o legalismo adulto lhes tolhe a vida
Tudo se torna uma punição dolorida
O fim derradeiro do ser humano se aproxima
De tanto que encheu sua tábula rasa
Com lixo da morta modernidade
Definhamos com tanto saber
Tolos! Já éramos anciãos
Não se sabe viver
Matagal humano
Plantados no nada
Como ressurgir, então,
Se tudo que restou é inútil?
Onde está nossa moral, nosso conhecer?
Onde é que está a nossa humanidade livre e feliz?
A tábula rasa está cheia de sentimentos robóticos e mecânicos
Olá Fábio! Gostaria de respostar este poema. É sua autoria, para que eu possa dar os devidos créditos ao seu nome?
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