Quando eu morrer,
Findo o derradeiro alento,
Se um anjo não me socorrer,
Piedoso de meu sacramento,
Eu dormirei o sono dos condenados.
O demônio me queimará ao tocar,
Meu corpo alimentará a chama infernal,
Em cima de mim sodomitas irão bailar,
E não terei direito sequer a um tribunal.
Mas enquanto estou vivo,
Quero lutar e correr.
Não me entrego ao marasmo nocivo,
Decidi que nasci para vencer!
A praga hodierna foi lançada:
"Quer ser feliz? Basta querer!"
E agora, renovado,
Sigo com meu mantra atual:
Deixe estar, viva sua vida,
Intensamente, até o final.
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