A brisa suave da manhã deixa-me sem palavras...
A neblina fria, que rasga a pela e congela o sangue, deixa-me sem palavras...
O caos da cidade, que causa tanto desconforto, deixa-me sem palavras...
O mar salgado, cheio de vida e beleza, deixa-me sem palavras...
A multidão, que perambula aleatoriamente, deixa-me sem palavras...
O infeliz comboio lotado deixa-me sem palavras...
E ainda assim, eu falo, mas só falo porque arranco ferozmente as palavras da alma.
Ainda assim eu penso, mas só porque tenho consciência da necessidade do equilíbrio.
Ainda assim eu imagino, mas só porque sem isto é impossível viver.
Ainda assim eu amo, porque só assim é possível manter a integridade total do ser.
Muito bom!!! Adorei
ResponderExcluirexcelente texto !!!!!
ResponderExcluirAdorei!!!
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