Ad infinitum, ao infinito eu sigo
Neste brinquedo sempre surpreendente
Ouço Zenão comunicando-se comigo
Pelo diálogo icônico na mente
O sorriso delas é inocente
E ao mesmo tempo, sombrio
Como uma verdade que mente
Como um calor que causa frio
Pequenas e cada vez menores
Ensinam-me estas danadinhas
Que somos sempre melhores
Nos livrando de inúteis casquinhas
Do tamanho de uma noz
Ela sorri, mestra na simplicidade
Ensinou-me a desaguar tristezas na foz
Ao procurar infinitude na eternidade
Minha matrioshka tão mestra
Almejo mudar sem sofrer perda
E que não saiba a minha destra
O que planeja a minha esquerda!
Spaciba!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Lembre-se: Comentários são muito bem vindos quando visam acrescentar aos textos mensagens de relevância e de gosto compatível com o texto publicado, mas não o são quando são em tons pejorativos ou de incompatibilidade total com o texto. Agradecemos a compreensão.