Ontem estive cara a cara com minha morte.
Quis ligar para alguém e dar o último adeus;
Não sei se foi azar ou foi sorte:
A pessoa não me atendeu.
Tanto amor quando em ódio convertido,
É capaz de cavar um imenso abismo.
Somente para punir o culpado libertino,
O traído se lança numa onda de sadismo.
Agora me pergunto: será que vale a pena?
O certo da vida é que o amor não dura,
Então por que viver em monogâmica ditadura?
Ouça meu amor, preste atenção.
Se hoje por acaso te estendo a mão,
É porque te quero bem, não seu coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Lembre-se: Comentários são muito bem vindos quando visam acrescentar aos textos mensagens de relevância e de gosto compatível com o texto publicado, mas não o são quando são em tons pejorativos ou de incompatibilidade total com o texto. Agradecemos a compreensão.